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Autoridades inglesas em reprodução assistida negam a hipótese de proibir que mulheres com mais de 50 anos possam receber tratamento de fertilização assistida (IVF) para engravidarem.
O assunto entrou em debate depois de vir a público o caso de Sue Tollefsen, de 59 anos, que apelou a uma clínica de reprodução humana para gerar um bebê. Se o tratamento for bem-sucedido, o filho da professora aposentada deverá nascer após ela completar 60 anos de idade.
Caso a caso
Na verdade, apesar de não haver uma proibição formal, o sistema de saúde pública da Grã-Bretanha (NHS) não disponibiliza tratamento de fertilização assistida a mulheres com mais de 40 anos e as clínicas particulares não costumam atender pacientes com mais de 50 anos. Apesar disso, pelo menos duas mulheres com 58 anos vêm sendo tratadas.
Os especialistas no assunto rejeitam proibir fertilização a tal faixa etária, enfatizando que os colegas têm o direito de fazer seus próprios julgamentos clínicos, caso a caso.
O presidente da Sociedade Britânica de Fertilização, Tony Rutherford, opina que, ainda que sua própria clínica não propicie tratamento para mulheres com mais de 46 anos, não existe a necessidade de se estabelecer um “limite arbitrário” aos procedimentos que utilizem óvulos doados.
“Há preocupações sobre tratar mulheres com mais de 50 anos, pelos riscos à mãe e ao bebê. Muitos médicos, inclusive eu mesmo, não tratariam pacientes desta faixa etária, mas o ponto de vista da sociedade é que a avaliação seja feita de acordo com o caso acompanhado”.
Concorda o colega Allan Pacey, expert em fertilização da Universidade de Sheffiled. “Se uma lei rígida for feita, o resultado é que os casais tomarão um avião e partirão para outros países, de forma a burlá-la.”
Enquanto isso, Sue Tollefsen e seu marido seguem, firmes e fortes, em seu objetivo de aumentar a família: “concordo que deve existir um limite... Talvez 65 anos é muita idade (para engravidar) mas eu ainda estou tão saudável... Não vejo o motivo pelo qual não possa ser tratada” diz a mulher, cuja história está sendo filmada em documentário a ser exibido pela rede BBC.
Diga-se de passagem, esta não é a primeira experiência de Sue relacionada à “maternidade madura”: dois anos atrás, foi submetida a um tratamento do gênero na Rússia, dando à luz uma menina.
Fonte: Times On Line
. Aos 60 anos?
Autoridades inglesas em reprodução assistida negam a hipótese de proibir que mulheres com mais de 50 anos possam receber tratamento de fertilização assistida (IVF) para engravidarem.
O assunto entrou em debate depois de vir a público o caso de Sue Tollefsen, de 59 anos, que apelou a uma clínica de reprodução humana para gerar um bebê. Se o tratamento for bem-sucedido, o filho da professora aposentada deverá nascer após ela completar 60 anos de idade.
Caso a caso
Na verdade, apesar de não haver uma proibição formal, o sistema de saúde pública da Grã-Bretanha (NHS) não disponibiliza tratamento de fertilização assistida a mulheres com mais de 40 anos e as clínicas particulares não costumam atender pacientes com mais de 50 anos. Apesar disso, pelo menos duas mulheres com 58 anos vêm sendo tratadas.
Os especialistas no assunto rejeitam proibir fertilização a tal faixa etária, enfatizando que os colegas têm o direito de fazer seus próprios julgamentos clínicos, caso a caso.
O presidente da Sociedade Britânica de Fertilização, Tony Rutherford, opina que, ainda que sua própria clínica não propicie tratamento para mulheres com mais de 46 anos, não existe a necessidade de se estabelecer um “limite arbitrário” aos procedimentos que utilizem óvulos doados.
“Há preocupações sobre tratar mulheres com mais de 50 anos, pelos riscos à mãe e ao bebê. Muitos médicos, inclusive eu mesmo, não tratariam pacientes desta faixa etária, mas o ponto de vista da sociedade é que a avaliação seja feita de acordo com o caso acompanhado”.
Concorda o colega Allan Pacey, expert em fertilização da Universidade de Sheffiled. “Se uma lei rígida for feita, o resultado é que os casais tomarão um avião e partirão para outros países, de forma a burlá-la.”
Enquanto isso, Sue Tollefsen e seu marido seguem, firmes e fortes, em seu objetivo de aumentar a família: “concordo que deve existir um limite... Talvez 65 anos é muita idade (para engravidar) mas eu ainda estou tão saudável... Não vejo o motivo pelo qual não possa ser tratada” diz a mulher, cuja história está sendo filmada em documentário a ser exibido pela rede BBC.
Diga-se de passagem, esta não é a primeira experiência de Sue relacionada à “maternidade madura”: dois anos atrás, foi submetida a um tratamento do gênero na Rússia, dando à luz uma menina.
Fonte: Times On Line
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