Criado pela Secretaria de Estado da Saúde de Sao Paulo há um ano, o Ambulatório de Reprodução Assistida para Soropositivos já atendeu cem casais. Vinte estão em fase de tentativa de gravidez e uma gestação de um mês está em curso.
Em parceria com o Crase (Centro de Reprodução Assistida) da Faculdade do ABC, o serviço é destinado a casais soropositivos e sorodiscordantes --em que um dos parceiros, geralmente o homem, é portador do vírus HIV.
Nos casos dos casais em que ambos são soropositivos, a inseminação artificial é programada após a aplicação da técnica de lavagem de esperma.
No caso em que o homem é soropositivo e a mulher não, também é feita a inseminação artificial após a lavagem de esperma. Nos casais em que apenas a mulher é soropositiva é realizada a inseminação artificial.
Segundo o órgão, é o primeiro atendimento do gênero no SUS (Sistema Único de Saúde) no Brasil.
O programa permite que os casais reduzam ao máximo a chance de transmissão vertical ou até que ocorra infecção entre os parceiros.
Em quase todos os serviços de reprodução assistida no país, ser soropositivo é um criterio de exclusão dos pacientes, de acordo com a secretaria.
O Centro de Referência e Treinamento DST/AIDS-SP atende pacientes de todo o Estado e funciona às sextas-feiras, a partir das 7h. Os casais que desejam se inscrever no ambulatório podem ligar para: (11) 5087 9889.
do site Folha de SP
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